Babalaza = Ressaca; efeitos posteriores desagradáveis depois de se ter bebido em excesso. A origem do termo encontra-se algures entre babalaas do Afrikaans, bubble-arse do Inglês e ibhabhalazi do Zulu.

24 November 2007

Música


Encontrei por acaso este site com uma base de dados bastante recheada de música moçambicana.

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Mambas


É hoje que saberemos o que a sorte nos reserva no sorteio dos grupos da fase de qualificação para o mundial 2010 na África do Sul.
Um pouco de sorte com os adversários que nos calharem no grupo é o que se pede.
Go Mambas!
P.S. Assim de surdina, igualmente se pede a qualificação para o CAN 2010 e para o Mundial do mesmo ano.

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26 October 2007

back on track

12 October 2005

o "Mourinho" moçambicano

Treinador Principal do Ferroviário de Maputo
e Seleccionador Nacional de Moçambique


Ainda falando de futebol, aqui vos apresento o "Mourinho moçambicano". Não se sabe se andaram os dois na mesma escola, ou se o moçambicano simplesmente optou por seguir as tendências do modelo original, mas o que é certo é que arrogância q.b. é coisa que não falta aos dois.
Artur Semedo consegue ser dos treinadores mais controversos de futebol em Moçambique, dos poucos que, pelo menos, demonstra irritação com o estado actual da modalidade. Só que, já lá diz o ditado: as verdades doem. E às vezes não caem bem. Aliado a isso, o discurso com um tom de superioridade nada disfarçado, à mistura com declarações provocatórias, faz dele uma das poucas personagens carismáticas do (moribundo) futebol moçambicano.
Mas, arrogante ou não, maningue estiloso ou não, a verdade é que tem mostrado serviço.
Ele e o seu Ferroviário estão lançados para a conquista do Moçambola (moçambola... onde é que será que eu já ouvi uma coisa assim parecida?).

candidatura de Moçambique ao CAN 2010

Megalomania desnecessária ou visão estratégica? Confesso que quando ouvi a notícia, ainda à uns tempos atrás, achei absurda a ideia, até porque ainda á dias o tio Guebas reconhecia a existência de situações como esta.
O meu pensamento foi logo neste sentido: se ainda temos pessoas a passar fome, e nem sequer isso conseguimos resolver, qual o sentido de se pensar em organizar um CAN?
Ou melhor. De onde virá o dinheiro, se não há dinheiro para suprir necessidades básicas dos moçambicanos.
Entretanto, hoje fiquei a saber que o plano de encargos apresentado pela FMF ao governo tinha sido aprovado e, ao ler este artigo, tenho de reconhecer que a coisa até não parece estar mal cozinhada.
Lançada assim, em teoria, a ideia até seduz.
Por isso, por agora, dou o benefício da dúvida. Até porque, de simples candidatura a realidade vai um longo passo.
E até porque, há quem divague por aí que isto não passa de uma simples manobra para o país se auto-promover internacionalmente, a custo zero. Publicidade gratuita a nível internacional.
Fica sempre bem o nome do país estar associado a eventos destes. E somente isso, porque os próprios dirigentes sabem que dificilmente conseguirão ser escolhidos, principalmente quando existem concorrentes de peso.
Mas também não esquecer que 2010 é também ano de mundial, e vai ser mesmo ali ao lado. E este pode ter sido um factor determinante para se ter magicado esta ideia, como pode vir a ser também um factor a ter em conta para a escolha do candidato.
São teorias. A ver vamos.

26 September 2005

virou moda

Depois do Zimbabwe e da Namíbia, agora a febre das expropriações chegou também à África do sul.
Do pouco que se sabe, parece ser um surto que ultimamente tem afectado a região da África Austral, sem que se perspective um fim à vista nos próximos tempos.
A ver vamos.

22 September 2005


Enquanto que uns chamam a atenção para o perigo de extinção do elefante africano, outros há que se dão ao luxo de ter de o abater.
Enfim, quem pode, pode!

15 September 2005


Desde o "Tempo dos Leopardos" (co-produção moçambicana e jugoslava), na década de 80, que não me lembro de mais alguma vez ter tido oportunidade de ver uma longa-metragem moçambicana.
Agora surge "Um Rio".
Embora seja um filme português, foi rodado em Moçambique, com parte do elenco composto por actores moçambicanos e inspirado numa obra literária de Mia Couto.
Motivos suficientes para ter curiosidade em ir espreitá-lo num cinema perto de mim.

Adenda: Ainda não o fui ver ao cinema mas há já quem diga que é "uma tristeza".

mulheres e política

"O Social Watch é uma rede internacional de 400 organizações não governamentais de mais de 50 países – entre as quais a oikos em Portugal – dedicada a monitorizar o cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais para a erradicação da pobreza, que tem a equidade de género como uma das suas dimensões fundamentais.
A exclusão das mulheres é muito visível na arena política. Apesar de representarem mais de metade da população mundial, somente 15 por cento das mulheres têm assento nos parlamentos no mundo.
De acordo com os estudos internacionais, para que as mulheres possam exercer uma influência real sobre os processos políticos é necessário que ocupem pelo menos 30 por cento dos cargos políticos. No entanto, apenas alguns países, na sua maioria na Europa do Norte, superam esta taxa: Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca.
Em Portugal, e após as eleições de 2005, as mulheres representam apenas 17,8% entre os deputados da Assembleia da República e há apenas duas mulheres entre os 16 ministros do actual Governo.
De facto, a presença de mulheres nos centros de poder de decisão política é o único indicador de equidade de género que não varia segundo a pobreza do país. Em alguns dos países mais ricos do mundo como a França ou o Japão, as mulheres ocupam apenas entre 10 e 12 por cento dos assentos parlamentares, que é menor do que a taxa de 13 por cento alcançada pela África subsariana, a região mais pobre do mundo.
No Ruanda, África do Sul e Moçambique, por exemplo, a quota das mulheres no parlamento supera os 30 por cento, enquanto no Uganda chega aos 24 por cento."


*excerto do relatório apresentado pela rede internacional de organizações não-governamentais "Social Watch" sobre desenvolvimento social no mundo (pode ser consultado no site da Oikos).

12 September 2005


A Rádio Moçambique também aderiu às novas tecnologias e agora já é possível ouvir a RM em qualquer parte do mundo.
Para quem quiser matar saudades da rádio feita com sotaque moçambicano, ou para quem tenha mera curiosidade em ouvir a emissora nacional moçambicana, aqui está o link à disposição, bastando clicar em "emissão online".