Babalaza = Ressaca; efeitos posteriores desagradáveis depois de se ter bebido em excesso. A origem do termo encontra-se algures entre babalaas do Afrikaans, bubble-arse do Inglês e ibhabhalazi do Zulu.

26 September 2005

virou moda

Depois do Zimbabwe e da Namíbia, agora a febre das expropriações chegou também à África do sul.
Do pouco que se sabe, parece ser um surto que ultimamente tem afectado a região da África Austral, sem que se perspective um fim à vista nos próximos tempos.
A ver vamos.

22 September 2005


Enquanto que uns chamam a atenção para o perigo de extinção do elefante africano, outros há que se dão ao luxo de ter de o abater.
Enfim, quem pode, pode!

15 September 2005


Desde o "Tempo dos Leopardos" (co-produção moçambicana e jugoslava), na década de 80, que não me lembro de mais alguma vez ter tido oportunidade de ver uma longa-metragem moçambicana.
Agora surge "Um Rio".
Embora seja um filme português, foi rodado em Moçambique, com parte do elenco composto por actores moçambicanos e inspirado numa obra literária de Mia Couto.
Motivos suficientes para ter curiosidade em ir espreitá-lo num cinema perto de mim.

Adenda: Ainda não o fui ver ao cinema mas há já quem diga que é "uma tristeza".

mulheres e política

"O Social Watch é uma rede internacional de 400 organizações não governamentais de mais de 50 países – entre as quais a oikos em Portugal – dedicada a monitorizar o cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais para a erradicação da pobreza, que tem a equidade de género como uma das suas dimensões fundamentais.
A exclusão das mulheres é muito visível na arena política. Apesar de representarem mais de metade da população mundial, somente 15 por cento das mulheres têm assento nos parlamentos no mundo.
De acordo com os estudos internacionais, para que as mulheres possam exercer uma influência real sobre os processos políticos é necessário que ocupem pelo menos 30 por cento dos cargos políticos. No entanto, apenas alguns países, na sua maioria na Europa do Norte, superam esta taxa: Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca.
Em Portugal, e após as eleições de 2005, as mulheres representam apenas 17,8% entre os deputados da Assembleia da República e há apenas duas mulheres entre os 16 ministros do actual Governo.
De facto, a presença de mulheres nos centros de poder de decisão política é o único indicador de equidade de género que não varia segundo a pobreza do país. Em alguns dos países mais ricos do mundo como a França ou o Japão, as mulheres ocupam apenas entre 10 e 12 por cento dos assentos parlamentares, que é menor do que a taxa de 13 por cento alcançada pela África subsariana, a região mais pobre do mundo.
No Ruanda, África do Sul e Moçambique, por exemplo, a quota das mulheres no parlamento supera os 30 por cento, enquanto no Uganda chega aos 24 por cento."


*excerto do relatório apresentado pela rede internacional de organizações não-governamentais "Social Watch" sobre desenvolvimento social no mundo (pode ser consultado no site da Oikos).

12 September 2005


A Rádio Moçambique também aderiu às novas tecnologias e agora já é possível ouvir a RM em qualquer parte do mundo.
Para quem quiser matar saudades da rádio feita com sotaque moçambicano, ou para quem tenha mera curiosidade em ouvir a emissora nacional moçambicana, aqui está o link à disposição, bastando clicar em "emissão online".

09 September 2005

ensinamentos de pobre

E se aquele que já foi considerado o mais pobre do mundo ensina-se ao mais rico e desenvolvido como lidar com tamanha catástrofe?
Parece irrisório mas é o que alguns sugerem.

06 September 2005

Descamisados e suas preocupações

Como bom pobre, descamisado e abandonado neste planeta (leia-se moçambicano) informo que de agora em diante deixarei de me preocupar com questões meramente vocabulares, até porque isso causa estranheza a alguns, e passarei somente a mostrar a minha incredulidade perante o Estado ausente e o Governo padrasto.
Limites de pensamento impostos aos descamisados pelos bem-vestidos. E nós, bem... só temos que nos resignar, não é?